Dia Mundial da Luta contra SIDA

Dia Mundial da Luta contra SIDA

Durante o ano de 1983 assinalou-se a ocorrência do primeiro diagnóstico de infeção por Vírus Imunodeficiência Humana (VIH) em Portugal.

Esta data tem como objetivo relembrar toda a população sobre a importância das medidas de prevenção adequadas para combater a doença.

O vírus da imunodeficiência humana (VIH) é uma infeção que ataca o sistema imunológico do corpo. Tem como alvo os glóbulos brancos do corpo, enfraquecendo o sistema imunitário.

A infeção pelo VIH no início  é pouco percetível porque os sintomas são ligeiros e confundíveis com um quadro gripal ou de virose comum.

O VIH é transmitido a partir dos fluidos corporais de uma pessoa infetada, incluindo sangue, sêmen e fluidos vaginais. Não se transmite por beijos, abraços ou partilha de comida. Pode acorrer transmissão do vírus entre uma mãe seropositiva e o filho durante a gravidez, parto ou amamentação.

No final de 2022, havia cerca de 39,0 milhões de pessoas que viviam com VIH, dois terços das quais (25,6 milhões) vivem na Região Africana, segundo a OMS.

Em 2022, 630 000 pessoas morreram de causas relacionadas com o VIH e 1,3 milhões de pessoas contraíram o VIH no mundo.

A SIDA, designada por Síndrome de Imunodeficiência Adquirida é um quadro clínico grave resultante da infeção pelo VIH. Uma vez instalado esse vírus no organismo, para se desenvolver e reproduzir, invade e destrói certo tipo de células do sangue, que são responsáveis pela defesa do nosso organismo contra infeções e contra tumores. A partir do momento em que se adquire o VIH até à altura em que a SIDA se desenvolve podem decorrer, em média, entre 8 a 11 anos. "A evolução natural, sem intervenção terapêutica, da doença até à morte pode variar entre alguns meses a alguns anos. Contudo, hoje em dia, com as ferramentas terapêuticas "é possível prolongar, por várias décadas, a esperança média de vida de um doente, bem como a sua qualidade, sem que a mesmo apresente qualquer manifestação de doença". A eficácia do tratamento depende de um diagnóstico precoce e de um controlo médico regular que permita avaliar, a cada momento, a manutenção da resposta aos medicamentos selecionados.

Não há cura para a infeção pelo VIH. É tratada com medicamentos antirretrovirais, que impedem a replicação do vírus no organismo que permitem que o sistema imunitário de uma pessoa fique mais forte. Isso ajuda a combater outras infeções. Atualmente, a terapia antirretroviral TARV deve ser tomada todos os dias durante o resto da vida de uma pessoa. A terapia antirretroviral TARV reduz a quantidade do vírus no corpo de uma pessoa. Isso interrompe os sintomas e permite que as pessoas vivam uma vida plena e saudável.

O VIH não depende da raça, cor, idade, sexo estatuto socioeconómico ou cultural dos indivíduos e por isso qualquer pessoa pode ser infetada. Daí surge a importância de evitar o contacto direto com sangue ou produtos derivados e do uso do preservativo, como único método-barreira para evitar o contágio.

Posto isto, é importante reter:

• Uma pessoa com a infeção pelo VIH pode permanecer sem sintomas ou sinais durante muitos anos;
• O diagnóstico precoce e tratamento atempado permitem uma esperança e qualidade de vida semelhante à população geral

A única forma de saber se está infetado é fazer o teste ao vírus da imunodeficiência humana (VIH), sendo assim em caso de dúvida dirija-se à sua Unidade de Saúde.

Fiquem atentos em benefício da vossa saúde. Um conselho da UCC Felgueiras.